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מְנַוֵּוט בְּאֵינְסוֹף

MENAVÉT BE'EINSÓF

 

SIMULACRON

A Realidade É Uma Ilusão

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Vivemos Numa Simulação De

Pensamento?

 

Em 2003, o filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, escreveu um artigo que deu muito que falar. Nele revelou a possibilidade de a nossa realidade ser uma simulação, um simulacro de computador sonhada por uma civilização alta e tecnologicamente avançada.

 

Agora, em 2020, um astrônomo da Columbia University analisou atentamente essas proposições e argumentou que existe 50 % de probabilidade de estarmos vivendo numa simulação de computador.

 

Conhecidas como o “trilema” de Bostrom, as três proposições foram publicadas num artigo, em 2003. Para o filósofo Nick Bostrom, em primeiro lugar, as civilizações normalmente extinguem-se antes de desenvolverem a capacidade de criar simulações de realidade. Em segundo lugar, não têm qualquer interesse em criar simulações de realidade. E, por último, propõe que vivemos, quase de certeza, numa simulação de computador. Na altura, argumentou que, das três, pelo menos uma tinha de ser verdadeira.

 

Apesar de parecer um pouco descabido, o artigo despertou o interesse do professor e astrônomo David Kipping. Isto, porque 17 anos depois ele tomou este “trilema” e investigou os argumentos do filósofo Nick Bostrom. A partir daí, percebeu que existe 50 por cento de probabilidade de estarmos vivendo numa simulação de computador, numa Matrix.

 

Num primeiro momento, Kipping anulou as duas primeiras proposições. Conforme explicou, ambas resultariam na mesma coisa e, por isso, não fazem sentido.

 

"Basta atribuir uma probabilidade antecipada a cada um destes modelos. Limitámo-nos a assumir o princípio da indiferença que é a hipótese por defeito, quando não se tem quaisquer dados ou orientações para qualquer lado."

 

David Kipping

 

Além disso, Kipping argumenta que quanto mais camadas de realidade forem construídas, mais os recursos informáticos diminuem. Ou seja, perder-se-ia capacidade e poder computacional, de modo a criar uma simulação convincente.

 

Posto isto, a sua conclusão remete para 50 por cento de probabilidade de vivermos numa simulação de computador. Ademais, se os humanos comuns vierem a inventar uma simulação de computador semelhante, para Kipping, a imagem muda radicalmente.

 

"No dia em que inventarmos essa tecnologia, as probabilidades de que sejamos reais irão de um pouco melhores que 50/50 para quase certo que não somos reais, de acordo com estes cálculos."

 

David Kipping

 

Conforme argumentam outros astrônomos, ao longo das próximas décadas, o nosso know-how informático permitir-nos-á confirmar se vivemos, ou não, numa simulação de computador. Para já, essa questão não tem uma resposta certa e, por isso, não se sabe.

Fonte

 

Descobrindo A Simulação

 

A palavra para "Pensamento" é "Machshevá (מחשבה)" e de sua raiz também vem a palavra para "Computador" que é "Machshév (מחשב)."

 

Hipótese da Realidade Simulada não é uma teoria nova. Ainda que tenha se tornado extremamente popular graças ao filme Matrix, ela já tinha sido abordada anteriormente por outros autores, podendo ser encontrada até mesmo na antiguidade, como no "sonho da borboleta", de Zhuangzi, ou na filosofia hindu Maya. Qualquer que seja sua origem, uma coisa é certa: não parece coincidência que mais e mais pessoas estejam questionando a realidade que vivemos. Mais importante ainda, as implicações disso.

 

A ficção vezes demais já mostrou o caminho para a ciência e a ficção científica se provou, diversas vezes, capaz de abrir portas não só para avanços tecnológicos, mas para os próprios limites da imaginação humana. Julio Verne, Kurt Vonnegut, Phillip K. Dick, Douglas Adams, H. P. Lovecraft... Todos eles foram capazes de nos dar sonhos e pesadelos, em igual medida e, quando se tratava de antever o futuro, inevitavelmente eu me vi perguntando se a imaginação destes autores extraordinários era assim tão poderosa ou se, de alguma forma, o tempo não é, como as pessoas pressupõem, uma progressão restrita a causa e efeito mas, na verdade, de um ponto de vista não-linear, não subjetivo, é mais como se ele fosse uma grande bola de coisa wibbly wobbly timey wimey (a citação a Dr Who é obrigatória neste caso).

 

Sim, se a realidade é um construto, o tempo, como já verificado por cientistas mais versados do que eu, talvez também não passe de uma percepção limitada do universo, nossos cérebros tentando entender o incompreensível, o inconcebível:

 

Avraham Kuk Bën Aaron

 

Em meados de 1998, dois anos após o início do meu primeiro Despertar, fui atingido por uma sombria sensação de que o mundo não era real, e durante muitos dias eu me descobri lutando com meus pensamentos e meu interior, dizendo: "- Não é real! Não pode ser real!". Certa noite, com os pensamentos conturbados e com esta sensação sombria e crescente de que nada era real e de que tudo era uma ilusão, sai para caminhar e fui a uma locadora de vídeos chamada Simultâneo que ficava na rua Sete de Setembro, 236 em Suzano. Lá, encontrei, entre as inúmeras vhs’s dispostas nas muitas prateleiras que preenchiam a sala, um filme chamado "Cidade Das Sombras (Dark City)". O aluguei e fui para casa assisti-lo. O filme aumentou a minha inquietação interior e tornou mais forte e mais sombria a sensação de o mundo é uma ilusão. Eu descobriria, nos anos posteriores, um segredo aterrador Codificado em um Livro antigo chamado "Sha'ar Ha'Gilgulim - O Portal Das Reencarnações", segredo este que revela a natureza simulada do nosso mundo e por quem e como ele foi construído.

 

"UMA CÓPIA DE VOCÊ ESTÁ

LENDO ESTE ARTIGO EM ALGUM OUTRO

UNIVERSO."

 

A civilização altamente desenvolvida que está sonhando nossa "realidade" são as centelhas de almas de Adam Ha'Rishon caídas e aprisionadas no universo negativo chamado Sitra Achará e também conhecido como "Universo de Adão Belial", o Adão vazio. Essas centelhas de almas são chamadas "Reshimot (רשמות)" do singular "Reshumáh (רְשׁוּמָה)" e que significa "Informação/Registro", centelhas de almas altamente avançadas e que tecnologicamente já superaram, há milhares de anos, a necessidade do uso de uma tecnologia física, como o uso, por nós, de hardwares fisicos.

 

Para nós, como sempre afirmo, ficará claro que vivemos numa simulação, num simulacro, no dia em que, ao criarmos uma simulação dentro do nosso próprio simulacro, descobriremos, espantados, que vivemos numa Matrix simulada.

 

Neste livro, exploro, cabalísticamente, a nossa realidade e suas nuances simuladas, deixando claro que vivemos em um Simulacron.

 

Bën Mähren Qadësh